É incontestável que o povo brasileiro é apaixonado por carros. Por conta disso, qualquer imperfeição ou detalhe fora do comum no veículo já é percebido pelo dono. Isso inclui também a pintura automotiva, que requer alguns cuidados especiais.
Infelizmente, danificar a pintura não é tão difícil assim. Pelo contrário, se você não ficar atento, pode acabar tendo dores de cabeça depois. Afinal, todos preferem uma pintura original e bem conservada do que um veículo cheio de reparos na tinta.
A pistola para pintura é uma ferramenta que se destaca por se encaixar na demanda profissional. Com sua tecnologia de fabricação, oferece resultados excelentes para as mais exigentes indústrias, como a automobilística.
Com um sistema que prioriza o rendimento, tecnologia essa chamada de HVLP (High Volume, Low Pressure – Alto Volume, Baixa Pressão), mais tinta é aplicada na camada de pintura e menos é perdida para o ar com o jato.
Sua alimentação por gravidade (com o copo acoplado acima da pistola de pintura), facilita o fluxo da tinta até o bico, onde há a pressão do ar, que pulveriza a tinta para fora. Seu bico de 1,4 mm é essencial em todo esse processo.
Além do tamanho perfeito para geração de uma melhor camada de tinta, ele também pode ser ajustado com máxima precisão para que se regule o leque desejado pelo profissional. Além das características técnicas, houve uma atenção mais que especial em seu design.
Por isso, se encaixa perfeitamente em vários tipos de mãos, oferecendo melhor controle do gatilho. Com isso, confere maior velocidade e conforto no trabalho.
Com todo esse esmero já no projeto, fica evidente como a pistola para pintura automotiva é uma ferramenta essencial para os trabalhos profissionais, praticamente é um item indispensável em um sistema que trabalhe com carros com alta exigência por qualidade.
Encontrada nas mais diversas empresas, é um ótimo investimento para quem procura um equipamento profissional para um trabalho de qualidade na linha de pintura, como empresas do ramo automotivo, oficinas de funilaria, construção civil, etc.
As pistolas de pintura contam com peças para reposição, assim o produto possui uma durabilidade muito maior e se torna bem mais eficiente.
A pintura a pó é uma mistura de pigmentos, resinas, que é borrifada sobre a superfície a ser pintada. Esse tipo de pintura foi desenvolvido há 65 anos atrás a partir da resina sólida de Poliepóxido ou Epóxi.
Suas partículas eletricamente carregadas aderem à superfície, onde em seguida a mesma são aquecidas até a sua temperatura ideal onde a tinta é fundida e curada, dando um aspecto final uniforme, durável e de alta qualidade e resistência.
Possui grande resistência anticorrosiva e expressivo aspecto decorativo, permitindo inclusive, uma gama de cores e resinas (Poliéster/Epoxi/Misto de Epoxi e Poliéster) e diversas texturas.
O procedimento de pintura eletrostática tem como finalidade o revestimento do ferro, alumínio ou outros metais com uma película de polímero terno-endurecível colorido (pó de poliéster) a fim de promover uma proteção e proporcionar uma melhoria estética do objeto pintado.
No procedimento de aplicação da pintura, a tinta, na forma de pó, é soprada no ambiente em torno da peça, e não diretamente na mesma.
Ao passar pelo equipamento de pintura automotiva, o pó recebe uma carga elétrica aplicada por um eletrodo, cujo potencial pode atingir até 100 000 Volts.
As micropartículas de pó, eletricamente carregadas, são atraídas pela peça, formando uma camada aderente eletrostaticamente a esta.
A tinta se deposita sobre toda a superfície imersa na nuvem de pó, independente deste pó ser lançado diretamente na superfície ou no ambiente envoltório.
Após a deposição do pó sobre a superfície, de modo uniforme e com a espessura de película desejada, a peça deve ser aquecida em estufa em aproximadamente 170° C durante cerca de 20 minutos para a polimerização da tinta.
Durante este processo os componentes que constituem a tinta reagem entre si, ficando em estado pastoso e penetrando nas micro porosidades da superfície da peça formando um ancoramento, no decorrer do resfriamento da peça a tinta, já polimerizada, forma uma película aderente de difícil remoção.