Fazer restaurações em carros antigos ou reparos em veículos novos é um desafio. Muito além da simples pintura de lataria ou troca de painéis, há uma infinidade de técnicas dependendo do propósito do dono do veículo.
A Restauração de carros em fibra é uma técnica que foi aperfeiçoada ao longo do tempo e pode ser usada das mais diversas formas, seja para reparar o assoalho de um carro ou, até mesmo, sua lataria inteira.
Assim como há processos mais complexos, procedimentos simples como um polimento – usado para corrigir imperfeições também são importantes.
Mas como funciona tudo isso? Quando saber qual é a hora de restaurar um veículo ou parte dele? Restaurar um veículo sai caro?
Se você tem essas e outras dúvidas, como não saber se instala uma Película decorativa para vidro ou não, esse artigo é para você. Confira algumas técnicas e suas principais utilidades para a restauração em veículos!
Muito usada para a transformação de carros antigos ou de época, essa técnica é usada também na restauração de barcos e outros veículos.
O grande diferencial é a resina de vidro – permite que a peça suporta pressão física, torna o material flexível e ajuda em vários processos.
Na prática a restauração de carros em fibra de vidro é uma técnica que exige bastante precisão do restaurador. Isso acontece porque toda e qualquer intervenção no veículo deve considerar que existe um tempo certo para mexer no vidro.
A resina não pode perder as propriedades, por isso é fundamental que o restaurador não deixe que o vidro esfrie antes de qualquer manipulação do material.
Embora o vidro tenha mil utilidades: da transformação do assoalho do carro até os faróis e um chassis inteiro, é importante destacar algumas coisas do processo:
O trabalho precisa ser feito de forma minuciosa;
No caso de carros antigos, experiência e conhecimento do histórico do veículo é fundamental;
Atenção aos detalhes é fundamental para ter um resultado satisfatório com a restauração.
Outra curiosidade dessa técnica, é que, o uso da fibra de vidro para veículos se iniciou em 1941. Henry Ford foi o pioneiro nesse tipo de carro e após 12 anos foi lançado o primeiro Chevrolet Corvette em fibra de vidro e resina.
Além de construir peças e servir para restaurar todas as peças de um veículo automotivo, essa técnica pode ser combinada também com outros materiais e formas de restauração. Saiba mais sobre outras técnicas abaixo:
A película é usada para proteger o veículo contra a ação da chuva, do sol ou outras intempéries. Mas como é um elemento que faz parte do visual do carro, acaba sendo decorativa.
Neste caso, a Película decorativa para vidro é uma das mais conhecidas no mercado automobilístico. A principal característica do produto, é de fato, a resistência do material. No entanto, o vidro por si só já tem propriedades que permitem sua personalização.
Existem diversos tipos de película. As insulfimadas e escuras servem para dificultar a visão para o interior do veículo, mas também há outros estilos de pelicula de vidro, conforme o modelo do automóvel e o estilo da decoração.
Independente das particularidades, antes de usar essa técnica para restaurar os veículos, é preciso avaliar alguns pontos:
Modelo do veículo;
Espessura da película de acordo com o carro;
Experiência do profissional na instalação e manutenção de películas;
Além disso, toda e qualquer alteração na transparência dos vidros dos carros estar de acordo com as regras do Conselho Nacional de Trânsito.
Em resumo, a transparência deve ser de no mínimo 75% na região do para-brisa (incolor), 70% no colorido, 28% em janelas, portas dianteiras e demais vidros.
Não cumprir essa determinação pode gerar uma série de punições, desde pontos na carteira até o pagamento de multa/perda do veículo.
Assim como as técnicas de vidro, a Micro pintura automotiva é uma técnica que exige bastante precisão. Feita de forma artesanal, essa técnica serve para corrigir falhas na lataria ou em áreas danificadas do carro, de forma localizada.
Desta forma, o procedimento pode ser muito vantajoso para quem precisa de uma restauração rápida e eficaz. Outra vantagem da técnica de Micro pintura automotiva é que ela facilita os reparos.
Com isso, não é preciso pintar um automóvel inteiro para reparar apenas um arranhão na lata, por exemplo.
É importante lembrar que há outros métodos que dispensam serviços complexos de funilaria ou pintura, ou servem como um complemento (só que de baixo custo).
O martelinho de ouro, por exemplo, é uma técnica indicada para locais amassados, descascados ou com pequenos arranhões.
Essa técnica não requer lixa, pintura complexa ou enchimento. Além do mais a recuperação das peças é feita de forma estratégica e evita o gasto de uma restauração completa.
Nesta mesma linha, há procedimentos que complementam a pintura e são feitos exclusivamente com a finalidade de acabamento estético.
O polimento automotivo é um deles. Além de eliminar excessos e imperfeições causadas pela pintura, essa técnica serve para polir, limpar e deixar o veículo brilhando.