A venda de automóveis no Brasil é feita em números impressionantes. Trata-se de um produto que encontra um mercado grande no país.
No entanto, para muitos, a aparência de um carro exatamente como saiu da loja não é suficiente. É por isso que se formou um nicho em volta da customização de veículos.
Basicamente, a ideia é alterar as características originais do automóvel e revesti-lo de um estilo próprio, seja por motivação estética seja por desejo de um desempenho mais elevado.
Atualmente, o processo é uma tendência que se tornou paixão para muitas pessoas, movimentando grandes quantias de dinheiro para o comércio de personalização. Quase todas as partes de um carro podem ser alteradas.
Porém, não é possível realizar qualquer mudança que tiver em mente. Há algumas restrições da lei por conta da preservação da segurança dos condutores.
O recomendado é estar atento ao que pode e não pode ser feito, de modo a economizar recursos e tempo.
Quem autoriza e regulamenta esses tipos de transformação é o DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito), órgão responsável pela formação de motoristas e fiscalização dos veículos.
Consultar o DETRAN antes de colocar em prática a modificação idealizada é de fundamental importância. Existe um Código de Trânsito Brasileiro, que serve de base para as autorizações ou recusas do DETRAN, em relação à customização.
Somente após esse primeiro passo o condutor deve fazer as modificações. Mas também não acaba aí.
Depois, é necessária a realização de uma vistoria veicular pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para emissão de um Certificado de Segurança Veicular.
A verificação envolve análise técnica das mudanças nas estruturas de funcionamento e segurança do automóvel, observando os pneus, iluminação, entre outros itens.
Neste processo, o objetivo é constatar se, após a customização, o carro ainda preenche os requisitos de segurança.
Outro tipo de averiguação é a vistoria cautelar, através da qual se pode obter um exame mais detalhado, sobretudo de aspectos jurídicos.
As instituições privadas são habilitadas para prestar o serviço e o documento é útil para provar a boa conservação do veículo.
Além disso, serve para a situação de transferência do automóvel, no caso de compra e venda, e para os trâmites de seguradora.
Após a aquisição do laudo da perícia, retorna-se ao DETRAN para inclusão das alterações aprovadas no documento.
Uma vez que os expedientes legais tenham sido contemplados, não há motivos para preocupação.
Para os amantes de tunning, como é conhecida a modalidade, existem muitas formas de deixar o carro diferente, com um ar de exclusividade. Uma delas é mexer com o visual exterior, como o envelopamento.
É um recurso muito procurado por quem quer causar um diferencial, mas também serve como investimento em propaganda, caso o veículo seja comercial.
Trata-se de uma técnica em que um adesivo sobrepõe a pintura, sem danificações. Podem ser foscos, brilhantes e até conter desenhos.
O envelopamento de carros preço varia conforme a extensão da aplicação, do carro, da preferência. Mas pode até sair mais barato do que pintar.
Muitos pensam que o processo prejudica o automóvel. Na verdade, envelopar ajuda a preservar a pintura.
O Rebaixamento de veículos
O rebaixamento também é uma opção. Deve-se, entretanto, ficar atento à legislação mais recente estipulada pelo
CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), para essas situações.
Os mais aficionados por veículos turbinados buscam modificar o que for possível dentro da lei, deixando semelhante aos filmes e jogos. Pintar carros rebaixados proporciona um efeito semelhante.
Há quem não poupe nos investimentos e radicalize no apelo visual do seu automóvel. Segue uma lista com ideias para possíveis reformulações:
Porém, algumas restrições devem ser conhecidas. Por isso a importância de checar no DETRAN. Algumas delas são:
Em conclusão, a personalização de um carro não é uma tarefa impossível, mas deve atender às burocracias vigentes para a proteção do motorista e demais condutores.
O mais recomendado é a atenção às questões da lei e às empresas contratadas para o manuseamento do veículo.
Verifique sempre o histórico e modo como trabalham.