A CNH é um documento exigido para que cidadãos com mais de 18 anos tenham o direito de dirigir. Ela atesta que a pessoa satisfez tanto os requisitos práticos, quanto os teóricos para tal.
Vale ressaltar que o motorista pego conduzindo sem ela, está cometendo um crime. O artigo 309 da lei 9.503/97 (Código Nacional de Trânsito), afirma que quem for flagrado nestas condições pode desde pagar uma multa, até ficar um ano em detenção. Portanto, não vale a pena o risco.
Felizmente, não há nenhum mistério quanto ao procedimento necessário para fazer a habilitação: basta dirigir-se à Auto Escola (ou Centro de Formação de Condutores – CFC) mais próxima e se matricular. Há, contudo, alguns detalhes, que nem todos os candidatos a uma carteira de motorista conhecem. Confira alguns deles a seguir.
A realização de um curso teórico, é o primeiro passo para obter uma carteira de motorista. Ele tem duração de 45 horas, que podem ser distribuídas a critério do CFC escolhido. Vale ressaltar que, ao contrário de outros cursos, faltas não são toleradas: o aluno que perder alguma aula precisa repô-la.
O conteúdo programático é diverso e inclui conteúdos que abrangem desde as leis de trânsito, até noções de primeiros socorros, passando por orientações a respeito de direção defensiva e como proceder em caso de acidente.
Ao término desta etapa, o aluno deve se submeter a um exame teórico no Detran local. Caso ele seja considerado apto, pode proceder à fase prática.
O que nem todos sabem é que, antes de iniciar as tão esperadas aulas práticas, é preciso aguardar a chegada de um documento específico: a Licença de Aprendizagem.
Apesar de visualmente ser muito semelhante a uma carteira de motorista, ela confere apenas alguma prerrogativas ao dono: ele pode dirigir, mas apenas acompanhado do instrutor. Da mesma forma, ela não permite que o estudante dirija em estradas, apenas no perímetro urbano.
Quando um aluno faz o curso para primeira habilitação, o documento que ele recebe tem uma anotação, que estipula os tipos de veículos que ele está apto a conduzir. Eles são divididos em categoria, de modo a facilitar a fiscalização. São elas:
Contudo, o recém-habilitado só pode optar por duas opções: B ou AB. Isto, pois tais veículos são mais leves e, consequentemente, fáceis de conduzir. Caso o motorista pretenda obter a permissão para dirigir outros veículos maiores, ele precisará fazer apenas as aulas práticas.
Do mesmo modo, é preciso seguir a ordem estipulada nos diplomas legais. Por exemplo: quem já é habilitado na categoria B, pode fazer a inclusão categoria A, tendo em vista que motos são mais leves e carros. Entretanto, esse motorista não pode fazer a inclusão da categoria D sem passar pela C, por exemplo.
A vistoria para carros novos é um procedimento muito recomendado por especialistas. Esta perícia tem como objetivo avaliar o estado de funcionamento das peças do veículo, bem como o número de chassis, o histórico e eventuais indícios de acidentes.
Deste modo, o comprador do carro saberá se o proprietário estiver escondendo algum acontecimento. Ainda assim, o próprio motorista pode notar que algo não vai bem quando faz o test drive.
Uma direção que puxa para os lados, por exemplo, é sinônimo de problemas no alinhamento. Entretanto, ele precisa ser treinado para saber identificar tais defeitos, bem como para saber qual é a peça que o causa.
Por conta disso, durante o curso teórico, os alunos aprendem noções de mecânica veicular. A ideia é que eles saibam, em linhas gerais, qual é o papel de cada componente. Caso eles se interessem sobre o assunto, podem buscar a qualificação necessária para fazer o laudo veicular de maneira profissional.
Muitas pessoas obtêm a carteira de motorista e, em seguida, ficam muito tempo sem dirigir. Consequentemente, elas perdem a prática, o que as deixa inseguras quando chega a hora de sair às ruas.
Felizmente, isso tem solução: as aulas práticas para já habilitados. Elas também são ministradas por CFCs, que usam técnicas especiais para que os motoristas fiquem mais confiantes por trás do volante.
