Nas últimas décadas, a tecnologia automotiva tem evoluído de maneira considerável. Se antes os carros tinham um alto consumo de combustível, um tempo de frenagem elevado e uma direção difícil de manejar, atualmente eles estão cada vez mais práticos, confortáveis e seguros.
Isso, por sua vez, só foi possível graças ao desenvolvimento de novas peças, bem como o aprimoramento das que já existiam.
A injeção de combustível é um bom exemplo: atualmente, os carros já saem de fábrica contando com itens eletrônicos, que tornam o consumo mais eficiente.
Contudo, há outra peça fundamental para que qualquer veículo seja mais estável – e, consequentemente, seguro e fácil de conduzir: o kit de amortecedor, ou, simplesmente, amortecedor. Aprenda mais a respeito dele a seguir:
O termo “amortecedor” é auto explicativo: trata-se de um produto cuja função é evitar que os impactos gerados no uso cotidiano do veículo afetem sua estrutura e peças.
Consequentemente, ele contribui para uma vida útil mais longa para tais componentes, evitando gastos com manutenção e substituições.
Isso, porém, não é tudo: como o amortecedor evita que os impactos afetem excessivamente a estrutura do carro, ele também o torna mais estável e fácil de dirigir. Na prática, isso se traduz em vantagens como:
Maior dirigibilidade;
Maior controle em curvas;
Proteção em buracos e superfícies irregulares;
Desgaste homogêneo dos pneus;
Mais conforto, uma rodagem mais “macia”;
Distância de frenagem mais curta;
Redução da fadiga do motorista.
Entretanto, para que estas vantagens sejam sentidas, é preciso que a peça seja adquirida junto a um fabricante amortecedores de confiança. Do mesmo modo, é fundamental que seus componentes estejam em bom estado de funcionamento.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, um amortecedor não é uma peça única: trata-se de um conjunto de itens que trabalham juntos para reduzir os efeitos dos impactos sobre o veículo. Confira quais são eles a seguir:
Flexíveis, as molas são as responsáveis por sustentar a carroceria e absorver impactos e oscilações da pista. Assim, são fundamentais para a suspensão e o amortecimento. É o item que a maior parte das pessoas costuma associar a tais funções.
Por mais importante que a mola seja, ela não funcionará adequadamente sem a ajuda do batente do amortecedor. Trata-se de uma espécie de espuma que a envolve e a auxilia na tarefa de amortecer os impactos.
Como este item alivia a pressão sobre ela, também faz com que o sistema de amortecimento como um todo tenha uma vida útil mais longa.
Vale ressaltar que, assim como os demais componentes, é fundamental que ele seja substituído periodicamente. Isso pois, como ele é de borracha e não de metal, não há maneira de retificá-la e fazer com que ela volte às condições normais de funcionamento.
Por conta do batente do amortecedor função, seu uso após o período indicado de troca pode comprometer a vida útil da mola.
Além das peças propriamente ditas, o amortecedor precisa de outro elemento importante para funcionar: um fluido específico para ele.
A ideia é que seus componentes se mantenham lubrificados, reduzindo o desgaste causado pelo uso e prolongando sua vida útil.
No entanto, também é necessário contar com uma peça específica para conter o fluido, de modo que ele não vaze: o retentor para amortecedor. Trata-se de uma espécie de anel, feito de borracha, mola e carcaça, que tem um ótimo poder de vedação.
Ele é fabricado para proteger várias peças automotivas, mas é preciso contar com uma projetada especificamente para os amortecedores.
Em alguns casos, quando a mola do amortecedor chega ao fim de sua vida útil, ela pode ser recondicionada – ou seja, retificada, para que volte a ter plenas condições de exercer sua função dentro do veículo. Nessas situações, é preciso contar com retentores para recondicionar amortecedores.
Além de conhecer todos os componentes do amortecedor, é preciso ter em conta que, quando um de seus componentes chega ao fim de sua vida útil, isso pode ser facilmente notado pelo motorista.
Normalmente, a consequência observada pelo proprietário do veículo é o comprometimento da dirigibilidade. Em outras palavras, fica mais difícil controlar o carro – principalmente em terrenos acidentados, como ruas de paralelepípedo e com asfalto esburacado.
Vale ressaltar que, quando isso acontece, a troca deve ser feita o quanto antes: do contrário, a segurança do motorista e dos passageiros pode ficar comprometida.
