O processo para emissão da CNH

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O processo para emissão da CNH

Muitas pessoas sonham ter sua CNH e em dirigir e esse sentimento tem origem em objetivos diferentes, existe quem queira dirigir para poder se deslocar de forma mais rápida com um carro ou uma moto, quem queira trabalhar com esse tipo de transporte e tem quem queira para enfrentar o cotidiano, realizando as tarefas de forma muito mais rápida.

No entanto, para dirigir não basta ter um carro ou uma moto, é preciso passar um processo de licenciamento e assistir diversas aulas para tirar CNH.

A Carteira Nacional de Habilitação, portanto, é um uma licença que o Estado dá a todos que passarem no processo de provas práticas e teóricas, de modo que o condutor possa estar dentro da lei.

Muitas pessoas entretanto desconhecem alguns procedimentos quanto a emissão da carteira nacional de habilitação e por conta disso, falaremos com alguns detalhes sobre as etapas desse processo e suas características principais para quem deseja conduzir automóveis e motocicletas dentro da lei.

Os CFC e o Detran nos processos para a CNH

Todo o processo para as aulas para tirar habilitação são feitas pelos CFC – Centros de Formação de Condutores ou na linguagem popular autoescolas. Esses CFC são licenciados pelo DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito de cada estado.

Os CFC são um empreendimento que contam uma uma estrutura que é composta por:

  • Instrutores;
  • Diretores de Ensino;
  • Atendimento;
  • Secretarias.

E toda essa estrutura é responsável por fazer os procedimentos de aulas teóricas e aulas práticas, que permitem a emissão da carteira de moto A ou de ouras modalidades.

Na primeira habilitação as pessoas podem se candidatar para as seguintes categorias: AAC (Autorização para Conduzir Ciclomotores), a categoria A para condução de veículos de 2 e 3 rodas, categoria B veículos automotores até 8 lugares ou a categoria A/B juntas.

A escolha do CFC é muito importante porque ajudará você a entender os processos burocráticos e te indicará os passos a serem seguidos.

Neste sentido é preciso verificar a estrutura da autoescola, os carros e motos disponíveis, a qualidade dos professores e o feedback dos alunos que lá já passaram, tanto para quem vai tirar a habilitação primeira ou a habilitação A D.

Escolhida o CFC é feito o cadastro no DETRAN onde as digitais são recolhidas e armazenadas no sistema e será usada durante todo o processo na entrada e saída das aulas para registro e cômputo das horas.

Após todo esse processo o aluno terá que realizar dois exames, o médico e o psicotécnico que já falaremos.

Feito tudo isso, o aluno tem o prazo de 12 meses para realizar todo o processo da emissão da habilitação.

Caso o aluno siga a risca todas as aulas, tanto práticas como teóricas de forma constante, em uma prazo de 2 a 3 meses o processo é concluído.

Exames médicos e psicotécnicos e aulas teóricas

Os exames médicos e psicotécnicos devem ser feitos para que se comprove que o candidato está apto tanto fisicamente como psicologicamente. Aprovado em todos os testes, tanto médicos como psicotécnicos o candidato está apto a começar as aulas teóricas.

As aulas teóricas são compostas por 45 horas/aula e cobrem uma série de disciplinas como sinalização, legislação de trânsito, noções básicas de mecânicas, meio ambiente e primeiros socorros. Após o fim das aulas é possível marcar o exame teórico do DETRAN.

O exame cobre todas as disciplinas, possui 30 questões e o aluno precisa acertar 70% para passar e continuar o processo de Carteira Nacional de Habilitação Especial.

Aulas práticas e a prova

As aulas práticas podem ser começadas após a aprovação no exame teórico. Elas são compostas por 20 horas/aulas para a categoria A, com 4 horas/aulas no período noturno.

Já as aulas práticas da categoria B, são precisos 25 horas/aulas, sendo 20 horas/aula destinados ao veículo e dentro dessas 20 horas, 4 feitas em ambiente noturno. Até ano passado era obrigatório 5 horas no simulador, porém, agora é opcional.

Feito o processo a prova é marcada e se passado é emitido a Permissão Para Dirigir com validade de um ano. Caso o aprovado não sofrer multas graves ou gravissímas nesse período, este pode dentro de um ano solicitar a CNH definitiva com validade de 5 anos, descontado 1 ano da PPD.

Depois também pode solicitar o processo de incluir categoria A na CNH caso só tenha feito a categoria B. Assim, vimos como funciona todo o processo para quem quer dirigir de forma segura e dentro da lei.